sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Eduardo

Boa Noite


Hoje resolvi trazer uma coisa diferente para vocês. Vou começar a postar uma história que eu fiz a muito tempo atrás.Não sei se vocês vão gostar espero que gostem, a ~DonzelaDoInferno disse que está boa então vamos lá. Não sei quando vou postar a continuação, até porque só tenho dois capítulos feitos, não sei quando vai dar para continuar. Então chega de enrolação, lá vai.  Se for postar em outro lugar, adicionar os devidos créditos, obrigada :3

Capitulo 1


Seu nome era Eduardo, grande e magrelo, apaixonado por aventuras, mas não essas aventuras em florestas, bosques ou campos. Eduardo gostava de se aventurar em livros. Tudo que podia ser lido ele o fazia, imaginava ser rei quando lia contos sobre reis, cavaleiros quando lia respectivos contos, amava tudo isso. 
Mas algo mudou sua vida. Algo grande. Pobre Eduardo, a morte viera buscá-lo cedo, cedo até demais. Um dia ele jazia sentado em baixo de um carvalho, negro como o breu, admirava uma borboleta azul celeste que ali passeava desocupadamente, refletia sobre a vida, o seu amor pelos livros, pensava em ser professor.
Quando tinha sete anos ganhou seu primeiro livro, uma edição de bolso de Moby Dick, folheou algumas páginas e naquele mesmo instante descobriu o que seria da sua vida. Os livros se tornaram seus companheiros, ainda mais quando sua mãe viera a falecer. Ele se trancará em seu mundo de fantasias, tentava esquecer-se de tudo que havia ocorrido, um abrigo contra sua própria mente.
Isso de alguma forma trouxera-lhe independência, agora com 21 anos observava a linda borboleta azul celeste. Quando voltará para casa um ladrão tentou roubá-lo, Eduardo reagiu, o bandido assustado deu um tiro em seu peito, o qual fora fatal e o levou a óbito. Ninguém para orar por ele, não tinha amigos, seu pai, um tremendo alcoólatra não sabia que tinha um filho, agora morto. 
Acordou em um campo vazio somente com uma árvore ao topo de um pequeno morro, não sentia o corpo e estranhou.Mas, lembrou que havia morrido,e o pavor percorreu seu corpo . –Onde estou? Como isso aconteceu? Eduardo gritava , mas ninguém o respondia. Até que uma voz grossa e com um tom maligno viera de trás dele.
Eduardo- disse a voz –Por que o desespero, Eduardo? Uma voz rouca e grossa vinha do céu, agora cinza como as brasas de um cigarro.
–Quem é você? O que você quer de mim? A voz novamente veio à tona: 
- Eu sou o seu pior pesadelo.Sou uma coisa que você não imagina nem em seus devaneios, sou o vilão de seus livros, o causador do caos.
-Não, isso não é possível! O que eu fiz de errado? Por que você está aqui? Ou melhor, por  que eu estou aqui? Onde estou?E afinal, quem é você? A morte? 
- Acalme-se -ele deu uma risada macabra- A morte, que ingenuidade.A morte não existe.Eu sou um dos sete príncipes do Inferno,a tempos fui um anjo, fui o homem mais impuro que este miserável mundo já conheceu, sou o pior pecado, seu pior pesadelo.
Quando a entidade acabou de falar apareceu na frente de Eduardo.Ele gritou, caiu no chão e começou a rastejar para trás.A criatura era horrenda, possuía três cabeças, uma de homem com halito de fogo, uma de carneiro, e outra de touro.Possuía grandes assas negras como as de um morcego.
-Asmodeus! - Gritou Eduardo.
Ele ficou paralisado, chocado.Eduardo era ateu, não acreditava em anjos ou demônios.Após ver Asmodeus tudo o que sempre pensou não fazia sentido, todas as histórias sobre demônios que já tinha lido poderiam ser verdade.Quando Eduardo se tocou, Asmodeus havia sumido.



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